BARRA DE PESQUISA

quarta-feira, 3 de março de 2010

É PRECISO ESTAR ATENTO QUANTO AOS EFEITOS COLATERAIS DO CRESCIMENTO ECONÔMICO

Crescimento Econômico tem efeitos colaterais e é preciso ficar ligado. O Brasil tende a crescer esse ano mais que o crecimento do mundo, isso quer dizer que o Brasil tende a exportar menos e importar mais e isso vai ter uma balança comercial com um resultado muito pior do que no ano anterior. O déficit entre as ações correntes é uma conta mais ampla, porque entra turismo, remessas de divendendos, juros, investimentos entrando e saindo, então essa conta global que é o déficit corrente e ele esta indo aí para 3% do PIB esse ano, o que significa R$ 60 000 000 000 (Sessenta Bilhões) de déficit para o Brasil financiar através da entrada de investimentos estrangeiros. O problema vai ser no ano de 2011, pois aí o Brasil terá que financiar R$ 100 000 000 000 (Cem Bilhões). O Brasil vai ter um aumento em 2011, podendo arcar com essa quantia de financiamentos externos. Esse déficit continuado já levou o Brasil entrar em momentos de recessão no passado (momentos de crise no passado). A situação atual é diferente, pois o Brasil esta num momento muito mais sólido, tem muito mais reservas, e uma coisa que pode acontecer que pode ser boa para alguns e ruim para outros é que o a moeda, o dólar, tende a ficar um pouco mais forte perante a economia brasileira e que o real desvalorize um pouco mais e então ele pode ficar oscilando aí na faixa dos $ 1,90 até o final do ano e isso aí ajuda o exportador e então começa a reverter a situação de desequlíbrio do balanço de pagamento. Se bem, que o câmbio flutuante automaticamente se corrige, não precisa nem há necessidade de querer fazer especulação para isso. Mas, para gato escaldado, até de água fria a gente tem medo. O que quer dizer então que: "Déficits externos continuados, já nos levaram a crises no passado".
O fato então do Brasil crescer acima da média mundial, pode vir a favorecer o fluxo de investimentos no Brasil no sentindo que vai sim entrar mais investimentos no Brasil, mas não vai ser em quantidades suficientes para cobrir essas dificuldades de financiamento externo que o Brasil e isso seria coberto pela entrada de capital
estrangeiro, mais isso não seria suficiente porque os investidores estrangeiros estão tendo dificuldade de investir, pois as empresas estrangeiras não estão numa situação tão estável assim, para poder estar investindo nesses momentos.
Mas, crescimento econômico sempre tem o lado bom, o que a gente tem que ficar de olhos é nos seus efeitos colaterais que podem ocorrer nos meios para que possa crescer de forma sustentada.

Um comentário:

Anônimo disse...

Gostariamos de convidá-lo a participar do grupo virtual “DECRESCIMENTO” destinado ao estudo, divulgação e debate sobre a proposta do "Decrescimento Econômico".

Decrescimento é um conceito econômico, mas também político, cunhado na década de 1970, parcialmente baseado nas teses do economista romeno e criador da bioeconomia, Nicholas Georgescu-Roegen as quais foram publicadas em seu livro The Entropy Law and the Economic Process (1971).

A tese do decrescimento baseia-se na hipótese de que o crescimento econômico - entendido como aumento constante do Produto Interno Bruto (PIB) - não é sustentável pelo ecossistema global. Esta idéia é oposta ao pensamento econômico dominante, segundo o qual a melhoria do nível de vida seria decorrência do crescimento do PIB e portanto, o aumento do valor da produção deveria ser um objetivo permanente da sociedade.

A questão principal, segundo os defensores do decrescimento - dos quais Serge Latouche é o mais notório - é que os recursos naturais são limitados e portanto não existe crescimento infinito. A melhoria das condições de vida deve, portanto, ser obtida sem aumento do consumo, mudando-se o paradigma dominante.



Para saber mais acesse: http://br.groups.yahoo.com/group/decrescimento



Endereços de e-mail do grupo:

Entrar no grupo: decrescimento-subscribe@yahoogrupos.com.br

Proprietário da lista: decrescimento-owner@yahoogrupos.com.br