Em linguagem corporativa, o salário é o fator de curtíssimo prazo, pois se você tem despesas que não lhe permite viver temporariamente com a metade do que ganha atualmente, não há o que pensar, o dinheiro já é a resposta para essa questão. Porém se você tem que ajude financeiramente por algum tempo, aí a coisa muda de figura. O número de de candidatos em empresas privadas, continuará crescendo nos próximos anos, haverá novas vagas, mas haverá também muito mais gente disputando cada uma delas, isso porque as empresas privadas vem sistematicamente reduzindo as suas folhas de pagamento em relação ao faturamento e essa redução proporcional decorre de ganhos de produtividade, de fusões com outras empresas, de substituição de pessoas por tecnologia ou da tercerização de funções. Esse é um processo que começou a duas décadas e nada indica que ele irá retroceder - dificilmente um jovem que esta entrando agora na vida corporativa conseguirá passar os próximos 30 anos sem ser demito pelo menos uma vez ou sem ficar alguns meses ângustiado a procura de um novo emprego.
O outro lado da moeda é o serviço público (concurso público), concursos públicos atualmente estão cada vez mais concorridos), ele oferece algo muito atrativo, a estabilidade no emprego; apenas o fato de você pensar que passará os próximos 30 anos sem se preocupar com uma possível demissão, já é suficiente para que você nunca tenha mais insônia na vida. Cada vez mais o mercado de trabalho em empresas privadas se parecerá com uma bolsa de valores, será um jogo de risco, ideal para quem aprecia a emoção de ganhar muito ou perder muito.
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