BARRA DE PESQUISA

segunda-feira, 28 de junho de 2010

AS CIDADES MAIS CARAS DO MUNDO

Tóquio é a cidade mais cara do mundo; Rio aparece em 28º lugar
Cidades africanas estão na frente de Nova Iorque, diz a "Businessweek".Veja o levantamento das 30 cidades com maior custo de vida do mundo.


Do G1, em São Paulo


Tóquio, no Japão, foi considerada a cidade mais cara do mundo, segundo ranking da ECA - companhia global de recursos humanos - publicado pela revista “Businessweek”.
No levantamento da publicação, que indica as 30 cidades com maior custo de vida, Luanda, na Angola, por exemplo, aparece em terceiro lugar, na frente de grandes metrópoles como Copenhague (Dinamarca), em oitavo, e Nova Iorque (Estados Unidos), na 29ª posição. Rio de Janeiro, única cidade brasileira citada no ranking, aparece em 28º lugar.
Entre as dez cidades mais caras, a maioria é japonesa. A pesquisa atribui o resultado à força da moeda local vista no ano passado. O fato de Luanda ter ficado na frente de cidades de países mais desenvolvidos se deve, conforme informa a revista, ao grande aumento de preços registrado em 2009. No caso do Rio de Janeiro, o estudo afirma que a cidade entrou no ranking devido à valorização do real frente ao dólar no ano anterior.
O ranking da ECA, feito desde 2005, é baseado numa cesta de 128 itens incluindo comida, roupa, eletrônicos e entretenimento. Os preços foram recolhidos em setembro do ano passado e março deste ano.


Posição Cidade


Tóquio, Japão



Oslo, Noruega



Luanda, Angola



Nagoya, Japão



Yokohama, Japão



Stavanger, Noruega



Kobe, Japão



Copenhague, Dinamarca



Genebra, Suíça


10º
Zurique, Suíça


11º
Bern, Suíça


12º
Basel, Suíça


13º
Libreville, Gabão


14º
Helsinki, Finlândia


15º
Moscou, Rússia


16º
Paris, França


17º
Abidjan, Costa do Marfim


18º
Abuja, Nigéria


19º
Tel Aviv, Israel


20º
Seul, Coréia do Sul


21º
Estocolmo, Suécia


22º
Jerusalém, Israel


23º
Kinshasa, República Democrática do Congo


24º
Viena, Áustria


25º
Bruxelas, Bélgica


26º
Berlim, Alemanha


27º
Camberra, Austrália


28º
Rio de Janeiro, Brasil


29º
Nova Iorque, Estados Unidos


30º
Sydney, Austrália


quarta-feira, 23 de junho de 2010

BANCO CENTRAL DA CHINA DIZ QUE CÂMBIO TERÁ "MUDANÇA GRADATIVA"


21 de Junho de 2010.
A Cotação do Yuan é mantina artificialmente baixa desde 2008, o que gera critícas por baratear os produtos chineses e criar ambiente de competição desleal. Tanto que o Banco Central Chinês afirmou que, apesar da promessa de uma maior flutuação cambial, o yuan ficará "basicamente estável". Ainda assim, o mercado financeiro internacional otimismo em torno do anúncio, feito de que Pequim permitirá uma maior flexibilização da sua moeda, cuja contação se mantém praticamente inalterada ante o dólar desde 2008.
A declaração de ontem - de que qualquer mudança no yuan ocorrerá de forma "gradual" - foi interpretada como uma resposta do governo comunista a critícas surgidas dentro da própria China.
Muitos chineses veem a manutenção do câmbio em patamares baixos com o objetivo de fortaleceras exportações, como um sinal de soberania. "Nunca imaginei ver o dia em que a China se curvaria aos interesses dos Estados Unidos, concordando valorizar a moeda chinesa", escreveu um internauta chinês no portal de notícias Sohu.


A flexibilização do yuan tende a ter um impacto positivo para o real ante o dólar. Mas ele seria restrito, a princípio, em razão da pequena correlação entre a divisa brasileira e a chinesa, e da perspectiva de um movimento tímido da moeda chinesa. "O impacto nos mercados de modo geral deve deve ser pequeno porque a sinalização é de uma variação muito pequena na taxa de câmbio chinesa."
O movimento em realação à taxa de câmbio será pequeno, mas pode ser considerado positivo e levar moedas com o real se apreciarem.
Um yuan eventualmente mais forte frente ao dólar poderá elevar o poder de compra dos chineses, grandes importadores de commodities do Brasil, beneficiando as exportações brasileiras.
A decisão da China é um passo construtivo que pode eventualmente ajudar garantir a recuperação global.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

O CONSUMIDOR QUE NÃO INVESTE

Texto de: Gustavo Cerbasi
As primeiras dicas de investimento que recebemos normalmente vêm de alguém que se auto-intitula “conservador nos investimentos”, ou então “investidor à moda antiga”. Esses são nomes dados àquele que construiu riqueza como todos faziam no século passado: comprando terras e imóveis.
Na verdade, muitos daqueles que têm em seus imóveis uma fonte de renda construíram essa riqueza sem saber que o faziam. O planejamento nunca fez parte da vida do brasileiro, afinal nossa moeda mudou de nome e valor várias vezes na história. Não tínhamos valores, mas sim propriedades. De repente, aqueles que acumularam terras se vêem com um belo patrimônio e sugerem que seus filhos façam o mesmo – parece fácil, visto do ângulo final.
Porém, o conservador não reconhece que ele pouco conhece de investimentos e não tolera riscos. Também não confessa que não sabia, ao longo da vida, que chegaria a tanto. O conservador, na verdade, não é investidor, mas sim um acumulador, um poupador. Quando diz que prefere “a boa e velha Caderneta de Poupança”, ou “nada como a solidez do dólar”, ou que “quem casa, quer casa”, ele está reforçando antigos maus hábitos de quem não sabe construir riqueza com qualidade.
Em uma economia crescente e com perspectivas positivas como a brasileira neste início de milênio, investidor conservador é aquele que investe pouco em negócios, negociações e ações, e não aquele que nada investe nos ativos que acompanham tendências. Estacionar seu dinheiro totalmente em imóveis para renda, moeda estrangeira e renda fixa não é investir de maneira conservadora, mas sim aposentar-se como investidor.
Não esqueça que táticas que funcionaram no passado podem não continuar funcionando no futuro. Os investimentos se esgotam com o tempo – e isso vale, inclusive, para as ações: raríssimos papéis serão um ótimo negócio ao longo de décadas. Ouça o que o conservador tem a dizer, apenas como um exercício de reflexão – pode ser que o motivo da repulsa dele pelo investimento que você escolheu seja um bom tema para sua pesquisa pessoal, enquanto estuda para amadurecer seus investimentos.


quarta-feira, 9 de junho de 2010

AS CONTRATAÇÕES ATRAVÉS DE INDICAÇÕES

Mais de 50% das contratações em empresas privadas são realizadas através de indicações. A história da tradição das indicações em território brasileiro, começa em 1º de Maio de 1500, quando o escrivão Pero Vaz de Caminha, escreveu a cerebre carta ao rei Dom Manuel de Portugal, relatando a localização da nova terra, que futuramente iria se chamar Brasil, ao finalizar o seu relato, Caminha solicita ao rei a transferência do genro Jorge Osório da Ilha de São Tomé para Lisboa - Jorge Osório era um bandido que havia sido exilado na Ilha de São Tomé após um assalto e Caminha teve a cara de pau de pedir um favor desses ao venturoso rei, por um simples motivo. Ele tinha acesso direto à quem podia decidir. Mais de 5 séculos se passaram e favores nunca deixaram de serem prestados a quem pudesse presta-los, tanto favores pessoais, quanto favores profissionais.
E numa situação como a atual em que há mais cândidatos bons, do que bons empregos, sempre haverá alguém que peça uma indicação e sempre haverá quem atenda o pedido. E nem é preciso conhecer o rei, basta conhecer alguém bem relacionado dentro da empresa; vale também dizer que quem indica esta avalizando profissionalmente o indicado, o que para uma empresa já é motivo suficiente para atender ao pedido.
Sobre as agências de recrutamento e seleção, elas entram no processo quando não existem uma recomendação firme e consistente. É assim que as coisas funcionam pela lógica da história desde dos tempos de Pero Vaz de Caminha.




PROFISSÕES DO FUTURO: SUPPLY CHAIN

Falando sobre as profissões que terão destaque no futuro, aqui vai uma delas: Suppy Chain ou brasileiramente falando, Cadéia de Suplimentos; embora as empresas venham preferindo usar a expressão inglesa. Supply Chain é a gestão de todos os aspectos de um processo produtivo que começa com o fornecedor e continua até o cliente final, cujo o objetivo é aumentar a eficiência e reduzir custos, um binômio que as empresas gostam de chamar de criação de valor. A maioria da indústrias de grande porte já tem areás de Supply Chain em seus organogramas. Como cada empresa utiliza esse conceito? É o que ainda varia um pouco. No começo há uns 15 anos, Supply Chain foi a junção das aréas de Suprimentos e de Distribuição, com o passar do tempo, outros setores foram sendo agregados, como: Compras, Planejamento e Controle de Produção, Almoxarifado, Transportes, Logística, Terceirização da Produção, Desenvolvimento de Novos Insumos e de Novos Fornecedores; ao fazer tudo isso o Gestor da Cadéia de Suplimentos, acaba se envolvendo diretamente em outras aréas da empresa, como: Marketing, Produção e Finanças. A velocidade com que Supply Chain estendeu seus tentáculos, leva acreditar de que cedo ou tarde, o diretor de Supply Chain, acabará sendo um dos três profissionais mais importantes da empresa depois do presidente.
Agora, se uma aréa dessas proporciona tamanho potencial de carreira, então que cursos formam um especialista em Supply Chain? Existem faculdades para isso? Não, como também não existem faculdades com cursos de vendas. Outra aréa vital para qualquer empresa. Os especialistar em Supply Chain, normalmente, são engenheiros, mas isso não é essencial. Pois o profissional de Supply Chain é acima de tudo um curioso, ele precisa entender de cada passo de um processo, longo e cheio de detalhes e precisa ter um bom relacionamento, porque parte de suas decisões irá afetar aréas que não são diretamente subordinadas à ele e mexer no quintal alheio é algo que sempre provoca discussões e ciúmes, isso em quaisquer empresas.
Quando se fala em profissoões do futuro, quase sempre são citadas, algumas que afetarão poucos setores e Supply Chain é um desses fenômenos que afetará a todos eles, é só uma questão de tempo.


COMO SAIR DO CHEQUE ESPECIAL?

Texto de: Gustavo Cerbasi

Um dos piores hábitos dos brasileiros em relação a seu bolso é a facilidade de uso do cheque especial. São raros aqueles que nunca caíram nessa armadilha.Todos sabem que os juros são altos, mas aparentemente a encrenca é inevitável. O dinheiro acaba mas o mês ainda sobra... E a consequência é que parte do orçamento do mês seguinte já estará comprometida com a cobertura da conta e com o pagamento dos juros. Isso encurta as verbas e causa o problema novamente no mês seguinte, parece que não acabará nunca.Os motivos para tamanho problema são dois: simplicidade e ignorância. Simplicidade porque nenhum outro serviço financeiro é tão simples de ser contratado: basta faltar dinheiro na conta que você já o está usando, e pagando BEM pelo serviço. O outro motivo, ignorância, deve-se ao fato de ninguém nos ensinar a lidar bem com nosso dinheiro.
A inflação do passado, além de nos castigar, nos pregou uma peça. Antes do Plano Real, o brasileiro sabia que não podia bobear com seu salário, pois os preços subiam de um dia para outro. O sucesso significava correr ao mercado para comprar muitas coisas. Aprendemos, com isso, a fazer a COMPRA DO MÊS, comprar mais do que precisamos, fazer estoque...Hoje isso não faz mais sentido, mas foi assim que aprendemos a fazer compras. Duvida?Quando você estiver com as contas no vermelho, faça um pequeno teste: abra as portas da despensa da cozinha e veja quantos produtos estão lá parados, antes de serem consumidos... Muitos reais faltando no banco, e a maior parte do dinheiro que falta está lá, na prateleira de casa!E o tanque de gasolina do carro? Provavelmente estará cheio! E o guarda-roupas? Provavelmente com muitas roupas ainda não usadas! Claro, compradas em promoção – mas que estão custando mais caro em razão dos juros do cheque especial.O mesmo vale para presentes comprados antes da hora, livros não lidos, DVDs não assistidos, e muito mais.O hábito do brasileiro de deixar para a última hora não é tão ruim assim, se for para preservar as finanças da família. Se o mês não acabou mas o dinheiro está no fim, compre apenas o necessário!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

ESCONDER O EMPREGO ATUAL NO CURRÍCULO E ELIMINAR FUNÇÃO NO CURRÍCULO SÃO AS PIORES OPÇÕES

Pode eliminar o emprego atual de um currículo que vai ser enviado à outra empresa? A resposta mais obvia é, claro que não. Pois um currículo é uma folha corrida de cursos e de funções e ao eliminar o emprego atual, o profissional daria a impressão de que esta desempregado, o que não seria verdade. Porém, embora possa parecer até meio absurda, a pergunta faz sentido; pois existem casos em que o emprego atual quebra uma sequência anterior, por exemplo: um profissional que teve 3 bons empregos e de repente por necessidade viu-se obrigado à aceitar uma função que nada tem haver com as anteriores. Para ilustrar, há o exemplo de uma pessoa que foi vendedor em 3 empresas e agora esta quebrando o galho como atendente de call center. Há também o caso de uma outra pessoa que ocupou o cargo de supervisão em duas empresas e atualmente esta trabalhando como vendedor, função que aceitou após ficar vários meses sem emprego. Há também um terceiro caso de uma pessoa que passou 12 anos em multinacionais e agora levado pelas circunstâncias da vida, esta numa empresa de pequeno porte e ganhando bem menos do que ganhava. O que há com todas essas pessoas? Todas essas pessoas descofiam que o emprego atual depoe contra a possibilidade deles conseguir vagas compagtíveis com as que tinham anteriormente.
Agora, toda essa desconfiança é real ou imaginária? Para os recrutadores, ela é real. Como essa situação poderia ser contornada? Eliminar a função do currículo é a pior das decisões porque isso seria descoberto numa eventual entrevista e o cândidato ficaria numa situação melindrosa. O que os recrutadores propoe é que o emprego seja sitado, mas com uma observação do tipo: *aceitei a função atual apenas para não ficar parado; pois além de evitar um buraco no currículo essa explicação é 100% sincera e sinceridade é a primeira coisa que se espera em um currículo.

sábado, 5 de junho de 2010

OS GASTOS SEMPRE ACOMPANHAM O AUMENTO NA RENDA


Por mais que uma pessoa ganhe, os gastos acabam acompanhando esse aumento na renda. Pessoas que ainda estão estudando ou que acabaram de entrar no mercado de trabalho, geralmente tem pouco problema de viver sem um carro ou então procurar outras opções mais baratas de diversão. Só que a partir do momento que a renda aumenta é normal que também o estilo de vida mude e que se torne mais caro, tudo se torna mais caro: carro novo, roupas mais caras, celular melhor, viagens com mais frequência. E claro que todos nós merecemos conforto e devemos saber aproveitar as coisas boas que o dinheiro nos oferece. Mas, é ainda melhor se a gente conseguir evitar dívidas e usar a maior parte do aumento de nossa renda para poupar mais. Quem compra a vista tem muito mais poder numa negociação, quem compra à prazo acaba tendo que obedecer as regras que nem sempre são equilibradas e que são impostas pelo vendedor. Por isso se você receber um aumento em uma fonte de renda extra, não esqueça de pagar a coisa mais importante primeiro. Aumente a percentagem destinada a sua poupança e aos seus investimentos, depois disso quanto mais dinheiro sobrar na sua conta bancária, maiores serão as chances de você poder gastar muito bem nas coisas que realmente irão lhe proporcionar conforto e bem estar e tudo isso sem qualquer remoço. Pense nisso, leve uma vida equilibrada planejando o seu futuro financeiro, priorizando o que é mais importante.

QUANDO DÁ PROPOSTA DE GANHAR MAIS

Sempre que alguém recebe uma proposta para dobrar o salário, deve ter duas reações. Uma de imensa alegria e a outra de enorme desconfiança. Pois, só existem duas situações em que dobrar o salário numa só tacada é algo acreditável. A primeira é bem no começo da carreira. Existem empresas que não pagam bons salários iniciais e não são apenas empresas pequenas, várias empresas de renome também fazem isso; porque elas sabem que irão proporcionar ao contratado a possibilidade de colocar uma grife no currículo e como isso será interessante para a carreira, a quantidade de jovens cândidatos sempre é muito maior, do que o número de vagas oferecidas e aí o salário cai. Um ano depois será possível mudar para outra empresa até com o dobro do salário, a segunda situação é a do profissional que ficou muito tempo em uma única empresa ganhando pouco, sem nunca ter procurando se informar se o salário que recebia era compatível com a média do mercado.
A dica para quem receber uma proposta, o ideal é assinar um contrato por 2 ou 3 anos.

CONFLITOS NA EMPRESA SOBRE OS HORÁRIOS DA COPA DO MUNDO

Quando se entra em conflito porcausa dos horários dos jogos do Brasil na empresa por conta da Copa do Mundo, o que fazer? Em muitos caso, a empresa vai alegar que dia útil é dia útil e portanto o expediente será normal, mas se dispõe a instalar uma tv no refeitório para que todos os funcionários assistam os jogos; só que daí pode haver alguns funcionários que irão considerar que em momentos de Copa do Mundo, a coisa não é como capítulo de novela que se assiste e pronto, tem os comentários de antes e depois e além disso essas pessoas alegariam que gostariam de escolher a companhia de quem vão querer assistir os jogos juntos. Pois, todos nós temos os nossos amigos do peito que são os companheiros ideiais para aquelas duas horas de alegria e aflição. O que essas pessoas querem é ter meio-dia livre para ser compensado em outra ocasião. Mas pode haver também o lado da empresa que poderá se demonstrar fechada para chegar num acordo sobre a possibilidade de liberar os funcionários para casa, para assistir os jogos da Copa do Mundo.
Em quase todas as empresas em todos as ocasiões de Copa do Mundo, a discussão foi quase sempre a mesma. Em muitas empresas e talvez a maioria delas, há setores em que não podem parar, é o caso de vendedores externos e do pessoal da fabricação, portanto os beneficiados por uma eventual liberação seriam os funcionários do escritório, e aí haveria a tradicional reclamação de que o pessoal do administrativo sempre recebe tratamento diferenciado, e a direção da empresa acaba preferindo ser antipática com a minoria para não desagradar a maioria; vale também lembrar que não são todos os empregados que fazem questão de assistir os jogos da Copa do Mundo, tem também os que não estão nem aí, e não são poucos; uma solução seria a empresa colocar várias opções para votação geral: dia inteiro, meio-dia, tv no trabalho ou expediente integral sem assistir aos jogos e então seria escolhida a opção mais votada com a compreensão democrática dos que votaram contra. Muitas empresas podem ser surpreender se promoverem uma votação dessas.

POR QUE NÃO SOU CHAMADO PARA NENHUMA ENTREVISTA?

Há uma pergunta que se repete dentre muitas frequentemente. A pergunta é: Por que raramente sou chamado para uma entrevista? Essas pessoas relatam a sua boa experiência profissional (quando estão desempregados) ou a sua boa formação acadêmica (quando estão em busca do primeiro emprego) e aqueles que estão empregados revelam o desejo de mudar (para ter em outra empresa, as oportunidades que não estão tendo na empresa atual).
O caminho seguido pela maioria é o mesmo: currículos enviados para dezenas de empresas por correio ou e-mail e cadastramento em sites de empregos. E aí, nada acontece. Silêncio total da parte de quem recebeu o currículo. Para essa questão a resposta é a seguinte - Empresas não chamam profissionais para uma entrevista só porque elas receberam um currículo; empresas programam entrevista quando tem uma vaga para ser preenchida. O segundo fato, é pela indicação direta de algum funciónario de dentro da empresa e isso ocorre em mais da metade dos casos, fazendo com que se reduza ainda mais a possibilidade de uma entrevistas. Como o envio de currículos pelo correio e o cadastramento em sites são opções de custo zero para os cândidatos, as empresas vem sendo inundadas por currículos. O diretor de uma multinacional contou que diariamente chega é média 400 currículos por via eletrônica, no máximo dez vão para o banco de dados e o restante é descartado, mas nem mesmo os 10 que sobram são avisados para evitar expectativas que podem não se concretizar. Então esse é o cenário. Não é a idade, nem a experiência, nem o modelo do currículo. A possibilidade de uma entrevista é remota, porque o número de vagas abertas é infinitamente inferior ao número de currículos recebidos sem terem sido solicitados. É por isso que o serviço público esta atraindo uma multidão cada vez maior de interessados, enquanto durar a festa é uma bela opção profissional, no mais das vezes o salário inicial é superior ao da iniciativa privada e as exigências da escolaridade são menores, não preciso conhecer ninguém, não é necessário enviar currículos e principalmente não há entrevistas.

DIREITOS QUE POSSUE AO PEDIR DEMISSÃO DE UMA EMPRESA PRIVADA


Passei num concurso público e aí vou sair da empresa à qual trabalho a 3 anos, relata uma pessoa. O problema é que nunca fui registrado nessa empresa. A questão é... Essa pessoa teria algum direito que possa pleitear quando ela solicitar a sua demissão? A resposta é sim. Ela tem direito de receber tudo que deixou de receber durante esses 3 anos. O mais obvio é o Fundo de Garantia que a empresa dessa pessoa provavelmente não recolheu; mas ela não deve se entusiasmar muito com a possibilidade de reaver esse dinheiro numa boa. Pois, se uma empresa não registra seus funcionários, ela não fará nenhum acordo com um empregado que pedir demissão, se a empresa fizer esse acordo ela estará reconhecendo a sua ilegalidade da situação e dando munição para que todos os outros empregados possam no futuro mover processos trabalhistas contra essa empresa. A situação dessa pessoa é totalmente fora da lei, mas não é uma excessão no mercado de trabalho, pois quase 50% dos trabalhadores brasileiros não são registrados, segundo dados do próprio Ministério do Trabalho. O motivo pode ser tanto a exploração do trabalhador, quanto a alta carga tributária, que impediria uma empresa de sobreviver, caso ela decidir legalizar a sua situação perante o Ministério do Trabalho. O segundo motivo pode até parecer melhor do que o primeiro que é imoral, mas ambos são ilegais. Mas voltando o comentário dessa pessoa, em casos como o dela, há trabalhadores que simplesmente deixam o passado para trás, entendendo que a empresa sempre foi justa para com eles, embora ela não tenha cumprido as suas obrigações para com o governo e a trabalhadores e não são poucos, que quando conseguem um emprego formal, acionam a ex-empresa na justiça do trabalho, nesse caso é preciso juntar documentos que comprovem o emprego, por exemplo: um papel assinado pelo chefe em que conste o nome do funcionário. A pessoa que relata esse fato tem o prazo de 2 anos para tomar uma resolução, o mais conveniente seria que ela assuma seu posto no cargo público e depois volte a pensar no assunto.

COMO FAZER COM QUEM UM CURRÍCULO SE DESTAQUE SEM MENTIRAS?

O que acontece com os currículos que são enviados para as empresas? Apenas uma pequena parcela desses currículos vai para um banco de dados e a possibilidade de ser chamado para uma entrevista é bastante remota.
Para quem esta elaborando um currículo e quer que ele seja bastante chamativo; foi encaminhado a resposta de um selecionador de uma grande empresa, exatamente aquela pessoa responsável por uma equipe que faz a leitura e a triagem inicial dos currículos que chegam pelo correio ou e-mail, para as pessoas que querem se destacarem a partir de seus currículos. Esse selecionador relatou um fato preocupante, ele diz que: 1 em cada 3 currículos que são selecionados contém alguma mentira, talvez pela anciedade de fazer com que seu currículo se destaque; muitos pretendente à uma vaga de emprego exageram nos cursos que fizeram ou nas funções que ocuparam, ou na fluência de um idioma. Para ilustrar esse fato ocorrido, esse selecionador usou o exemplo de um jovem de 25 anos, que colocou no currículo uma Pós-Graduação na Inglaterra e que tinha Inglês Fluênte. Evidentemente o currículo chamou a atenção e o jovem foi convocado para uma entrevista. O selecionador precisou de apenas 2 minutos para descobrir que a Pós-Graduação tinha sido na verdade um curso de férias de uma semana e que o Inglês do jovem estava longe de ser fluênte - E o jovem explicou que de fato exagerou um pouco para conseguir a entrevista, mas que tinha boas condições de realizar o trabalho, caso fosse admitido pela empresa; de sua parte o selecionador deu por encerrada a entrevista e explicou que nenhuma empresa séria admitiria um cândidato que mentiu no currículo. Conclusão, além de uma lista de realizações acadêmicas e profissionais, o currículo também funciona como um atestado de idoneidade do cândidato e faltar com a verdade já no primeiro contato não é uma boa estratégia.



quarta-feira, 2 de junho de 2010

O INSS


Texto de: Gustavo Cerbasi



O Instituto Nacional do Seguro Social, ou simplesmente INSS, é o mecanismo público que assegura aos trabalhadores brasileiros benefícios como o seguro-desemprego, a licença-maternidade e a aposentadoria. Apesar da dificuldade em arrecadar mais do que paga, estudos mostram que o INSS é viável segundo o atual modelo e que ele não deve quebrar tão facilmente como se supunha.
Por outro lado, não há motivos também para contar com o sistema de previdência pública no Brasil. O mecanismo de acumulação é extremamente ineficiente e a poupança produzida por cada trabalhador é do sistema, e não individual. Isso exige que confiemos na instituição pública pelo resto de nossas vidas, o que não faz o menor sentido no Brasil.
Se o mesmo recurso que você direciona hoje ao INSS fosse investido de maneira conservadora em fundos de renda fixa ou planos de previdência privada, seu dinheiro se multiplicaria com maior eficiência, segurança e previsibilidade e, nas últimas décadas de sua vida, seria só seu. Mesmo que você confie e se satisfaça com o modelo da previdência pública, sua renda não estará assegurada na aposentadoria. Se contribuir pelo valor máximo (o chamado "teto"), começará a receber uma aposentadoria que será corrigida, ano a ano, por um índice de inflação muito aquém da realidade dos idosos. Ano após ano, o aposentado verá seu poder de compra cair, convergindo para o mínimo pago pelo INSS, que é o salário mínimo – aquele mesmo, que mal paga uma cesta básica.
Por esse motivo, contribuir para o INSS com cotas maiores do que o mínimo que lhe é imposto é um equívoco daqueles que contam com a Previdência Privada e outras modalidades de investimento. A contribuição coerente para o INSS é a mínima, porque a única garantia que teremos é o salário mínimo. Se você tem mais a poupar, contrate um Plano de Previdência Privada. Se pensou no seguro-desemprego, sugiro não contar com ele; faça sua própria reserva de emergências, equivalente a poupar três ou quatro meses de consumo de sua família – este dinheiro estará rendendo e se multiplicando. Seguindo uma boa estratégia, provavelmente você nem precisará de um salário mínimo vindo do governo.
Fica a sugestão: quando você tiver direito a uma aposentadoria pelo INSS, doe-a para alguém querido que confiou apenas na proteção pública. Essa pessoa querida estará precisando muito desse dinheiro.