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quarta-feira, 23 de junho de 2010

BANCO CENTRAL DA CHINA DIZ QUE CÂMBIO TERÁ "MUDANÇA GRADATIVA"


21 de Junho de 2010.
A Cotação do Yuan é mantina artificialmente baixa desde 2008, o que gera critícas por baratear os produtos chineses e criar ambiente de competição desleal. Tanto que o Banco Central Chinês afirmou que, apesar da promessa de uma maior flutuação cambial, o yuan ficará "basicamente estável". Ainda assim, o mercado financeiro internacional otimismo em torno do anúncio, feito de que Pequim permitirá uma maior flexibilização da sua moeda, cuja contação se mantém praticamente inalterada ante o dólar desde 2008.
A declaração de ontem - de que qualquer mudança no yuan ocorrerá de forma "gradual" - foi interpretada como uma resposta do governo comunista a critícas surgidas dentro da própria China.
Muitos chineses veem a manutenção do câmbio em patamares baixos com o objetivo de fortaleceras exportações, como um sinal de soberania. "Nunca imaginei ver o dia em que a China se curvaria aos interesses dos Estados Unidos, concordando valorizar a moeda chinesa", escreveu um internauta chinês no portal de notícias Sohu.


A flexibilização do yuan tende a ter um impacto positivo para o real ante o dólar. Mas ele seria restrito, a princípio, em razão da pequena correlação entre a divisa brasileira e a chinesa, e da perspectiva de um movimento tímido da moeda chinesa. "O impacto nos mercados de modo geral deve deve ser pequeno porque a sinalização é de uma variação muito pequena na taxa de câmbio chinesa."
O movimento em realação à taxa de câmbio será pequeno, mas pode ser considerado positivo e levar moedas com o real se apreciarem.
Um yuan eventualmente mais forte frente ao dólar poderá elevar o poder de compra dos chineses, grandes importadores de commodities do Brasil, beneficiando as exportações brasileiras.
A decisão da China é um passo construtivo que pode eventualmente ajudar garantir a recuperação global.

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