Nada é mais importante em sua vida financeira do que seu crédito. Graças a ele, vivemos em lares melhores do que os que construiríamos com nosso próprio suor, pois podemos comprá-los de empresas que usam capital e tecnologias caras para construí-los. Também é graças ao crédito que podemos nos mudar para dentro desses lares ainda jovens e contar com os mesmos itens de conforto de que nossos pais desfrutam. Numa visão mais ampla, o crédito nos permite contratar planos de saúde, que por sua vez asseguram que seremos atendidos em caso de emergência, por mais grave que seja. Quanto mais bem avaliado for nosso crédito, mais limites teremos no cheque especial e no cartão de crédito, mais baratos serão nossos juros, menos tarifas pagaremos, mais mimos receberemos de nossos bancos e prestadores de serviços financeiros. Seu banco nunca lhe mandou presentes?? Então, você tem um longo trabalho a fazer por você mesmo. O conceito é simples. Basicamente, você deve fazer as instituições financeiras acreditarem que você tem sua vida financeira tão equilibrada que eles pouco terão a melhorá-la com os serviços ou produtos que se esforçam para vender. Instituições financeiras lucram em cima das dificuldades de seus clientes, mas clientes com problemas lhes consomem recursos e dão trabalho para serem administrados.Os melhores clientes dos bancos são os que menos precisam de seus serviços, pois são os que possuem comportamento mais previsível. Investem regularmente, só assumem financiamentos que conseguem pagar com o pé nas costas, não usam o limite do cheque especial e gastam todos os meses no cartão de crédito valores elevados e que oscilam pouco. Os bancos não precisam dedicar horas de um gerente para convencer bons clientes a contratarem produtos lucrativos para a instituição, pois esses clientes naturalmente têm a iniciativa de contratar o que lhes prouver.Seu desafio é convencer seu banco de que você é um bom cliente ou, se não for ainda, que está no caminho certo para se tornar um excelente cliente em poucos anos. Cuide melhor, portanto, de seu crédito.
Texto de: Gustavo Cerbasi
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