Para ser um consultor é preciso de duas coisas:
- Conhecimento e
- Capacidade de Convencimento
O consultor esta situado entre o empregado e o empresário. Da qual o empregado tem uma rotina de trabalho e quando surge alguma dúvida o chefe resolve. Já o empresário toma as decisões que julga serem as mais apropriadas para o momento. Portanto ser empresário envolve riscos e ser empregado é basicamente seguir um processo pré-estabelecido.
O consultor não tem, nem o poder do empresário e nem a rotina do empregado. O papel do consultor é a de avaliar uma situação e sugerir uma solução e ele tanto pode ficar apenas na sugestão, quanto colocar a mão na massa e resolver o problema.
Essa segunda modalidade vem crescendo no mercado de trabalho. O consultor operacional tem o seu plano aprovado pelo empresário, aí recebe uma delegação temporária de poder para transformar as suas sugestões em medidas práticas, com uma remuneração proporcional aos resultados. Portanto, ele tem que entender de vários setores e saber agir como um líder. No outro extremo estão os consultores especializados em uma coisa só, alguém por exemplo que propõe as bases para a implantação de um programa de qualidade de vida em uma empresa ou de um novo processo tributário. A pessoa que quer ser consultor (a) então deve decidir qual será o seu foco, uma coisa só ou várias coisas. Apenas sugerir ou também executar e enseguida ele(a) precisará de algo obvio: CLIENTES. Geralmente, consultores que iniciam após os quarenta anos, começam prestando consultoria às empresas em que eles já trabalharam, logo é essencial ter uma boa rede de contatos. E quanto cobrar? No ínicio, entre R$ 30,00 e R$ 100,00 por hora até adquir um nome no mercado.
Consultores tem que ser bom no quesito paciência. Pois quem tem a certeza da decisão a tomar, mas não tem o poder para impor as suas idéias, precisa ser muito paciente. A capacidade de convencimento que todo bom consultor deve ter é a soma de persuasão e paciência.
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