Recebi uma proposta diferente de emprego em uma empresa familiar de pequeno porte. Diz uma pessoa - Como o dono mostrou muito interesse em me contratar, mas não pode cobrir o salário que ganho atualmente, ele me propôs, ser sócio minoritário com 5% de participação. Aparentemente é uma boa proposta, mais eu gostaria de saber se corro algum risco?
RESPOSTA: Sim, você corre riscos. Pois ao se transformar em sócio, independentemente do percentual de participação, você se torna uns dos responsáveis por eventuais dívidas da empresa, no caso mais extremo o de uma falência, você pode vir a ter os seus bens pessoais bloqueados. Então, primeiro você precisa pedir que o dono lhe mostre os dois últimos balanços anuais da empresa para você se certificar de que ela é sólida; se você não sabe analisar um balanço o que não é desabono, peça para algum amigo contador lhe dar uma explicação prévia, outro ponto importante é o da gestão - É claro que a última palavra será sempre de quem tem 95% do negócio, mas como sócio minoritário, legalmente você pedir explicações sobre as decisões tomadas e ter livre acesso aos documentos contábeis e financeiros, porém em empresas em que o dono sempre decidiu tudo sozinho, não é de se esperar que ele de repente esteja disposto a compartilhar seus planos estratégicos, logo você precisa perguntar para o dono, qual será o seu grau de liberdade para fazer perguntas e sugestões, se na conversa você sentir que o dono pretende trata-lo como empregado e não como sócio - Discuta um bônus anual até o limite de 5% do lucro, mas como empregado e não como associado, dessa forma teoricamente você receberia um montante para complementar o salário, mas sem arriscar a sua poupança - Isso porque teoricamente daí, você não teria acesso aos registros contábeis e aí tudo se resumo numa questão de confiança. Se o dono tem uma imagem de integridade no mercado, vale a pena você aceitar e finalmente não se mostre desconfiado em excesso ao negociar com o dono, se não você pode melar um boa negociação, converse com calma, com jeito e com respeito.
A parte mais assustadora da história, foi enfatizada de propósito, não para desencorajar ninguém, mais para informar.
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