BARRA DE PESQUISA

quinta-feira, 31 de março de 2011

CORREIOS E CASAS LOTÉRICAS NO BRASIL PODEM VENDER DÓLAR


Decisão vale para transações de até US$ 3.000


O Conselho Monetário Nacional (CMN)facilitou a vida de quem precisa fazer operações cambiais de baixo valor. Casas lotéricas, Correios e outros correspondentes bancários (farmácias e padarias, por exemplo), além de prestadores de serviços turísticos (como agências e hotéis) foram autorizados a fazer tanto remessas quanto compra e venda de moeda estrangeira em espécie ou traveler cheques num limite de até US$ 3 mil por operação. O objetivo da medida é ampliar a rede de atendimento à população e preparar o Brasil para eventos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, que vão trazer um elevado número de turistas ao país. Lotéricas e agências dos Correios já estavam autorizados a atuar como correspondentes cambiais, mas só podiam fazer remessas. Já os prestadores de serviços de turismo só podiam comprar e vender moeda. Em todos esses casos, as empresas têm de estar associadas a um banco ou corretora para oferecer o serviço. "Agora, todos poderão fazer os dois tipos de operação", explicou o chefe do Departamento de Normas do Banco Central (BC), Sérgio Odilon dos Anjos. A pessoa física que quiser comprar moeda estrangeira ou fazer remessa de divisas nas lotéricas, nos Correios e nas prestadoras de serviço turístico deve apresentar seu CPF e preencher um formulário para concluir a operação. O CMN também estabeleceu que os correspondentes devem ter CNPJ e esclareceu que toda operação realizada por eles é de responsabilidade da instituição financeira. "O correspondente é um preposto do banco", justificou Odilon dos Anjos.

Regras

O CMN também aprovou mudanças nas regras para a contratação dos chamados correspondentes bancários no país. As instituições financeiras que quiserem oferecer seus serviços por meio de estabelecimentos como lotéricas, agências dos Correios e lojas terão que acompanhar de perto essa atividade. Será preciso, por exemplo, designar um diretor responsável pelos correspondentes. Além disso, os estabelecimentos terão que seguir um padrão de qualidade no atendimento e encaminhar para o banco eventuais problemas ou demandas que não tenham sido resolvidos.

Correspondentes terão também financiamento

Os correspondentes podem trabalhar para mais de uma instituição financeira, mas serão obrigados a oferecer aos clientes todos os tipos de financiamento disponíveis em cada uma delas. " Isso vai garantir as condições de concorrência", disse o chefe do Departamento de Normas do Banco Central (BC), Sérgio Odilon dos Anjos. Outra novidade é que caso os correspondentes sejam autorizados a oferecer crédito, seus funcionários terão que passar por um treinamento e ter certificação. Como o país já tem hoje mais de 150 mil pontos de atendimento que atuam como correspondentes, o CMN deu um prazo de três anos para que esses lugares atendam às novas exigências. O conselho deu ainda um ano para que os bancos adaptem seus atuais contratos de correspondente já em vigor. Atualmente, 5.564 municípios brasileiros são cobertos por serviços financeiros, sendo que apenas 34 não contam com atendimento por meio de correspondentes. Entenda - QueM poderá comprar e vender moeda estrangeira? Os correspondentes bancários, como Correios e lotéricas, farmácias, padarias e outros, além das empresas de turismo. Eles podem fazer também remessas de dinheiro ao exterior.

Como será a atuação? Eles serão credenciados por um banco ou corretora, que será responsável pela transação. O cliente deve apresentar CPF e preencher um formulário para fazer a transação.

Qual o limite? US$ 3.000 (cerca de R$ 5.000)



FONTE: Canal do Transporte

quarta-feira, 23 de março de 2011

O FALSO ESPECIALISTA

Muitos investimentos só se mostram viáveis quando executados com a ajuda de um corretor, seja por exigência legal, como acontece com os corretores de valores na compra de ações, seja para facilitar nossa vida e nos dar maior segurança, como acontece com corretores de imóveis e de seguros. Contar com um especialista sempre nos custa, pois ele vive da corretagem sobre cada operação que negocia. Porém, nem sempre é verdade que contar com um especialista significa que confiaremos nossas decisões a quem nos ajudará a tomar as melhores decisões.O negociador especialista, ou corretor, é aquele que se encarrega de efetuar nossas negociações dentro das regras vigentes naquele mercado específico. Para nos manter como clientes, ele ainda procura nos oferecer boas orientações e ferramentas para que nossas sugestões sejam acertadas. Muitas vezes, sentimo-nos frustrados por esperar de nosso corretor maiores orientações e elas não aparecerem da maneira detalhada que desejamos. Isso acontece porque o especialista depende de resultados para tornar seu trabalho viável. Pequenos investidores movimentam pouco dinheiro e pagam pequenas comissões, o que obriga o especialista a nos oferecer apenas o suficiente para um bom começo. Ele é especialista em fazer certo, e não em fazer melhor, afinal, trabalha com o objetivo de lucrar. Como acontece com o gerente do banco, ele é um intermediador de interesses com bom conhecimento da rotina do investimento.
Não confie e nem conte exclusivamente com a recomendação de compra ou venda de um corretor, a não ser que você já tenha experiência no relacionamento com ele, ou esteja negociando uma operação de grande valor. Sempre verifique uma recomendação ou sugestão com outra fonte, e jamais conclua um negócio se tiver dúvidas quanto às orientações recebidas. Fingir que entendeu é uma atitude que conduz a perdas, e não a ganhos. Respeite o tempo do profissional, que é escasso. Faça sempre sua “lição de casa”, procurando aproveitar todas as ferramentas e informações disponibilizadas pela corretora, antes de esclarecer dúvidas com o especialista.


FONTE: Gustavo Cerbasi